“A medicina é (…), uma ciência e uma arte tão fascinante, tão complexa, tão eternamente incompleta, que não é hoje, como nunca foi no passado, propriedade exclusiva dos seus artífices. Ela é, de facto, na sua raiz, uma construção de profissionais – e eles são cada vez mais diversos na tipologia da sua intervenção nos actos de diagnosticar, tratar, prever, prevenir, consolar, inventar ou descobrir -, mas exige a participação não só daqueles que solicitam a sua intervenção num instante de necessidade, mas de todos os outros que sobre ela se debruçam (…)”, in Sobre a mão e outros ensaios – João Lobo Antunes, Edições Gradiva.
“É mais importante conhecer o doente que tem a doença do que conhecer a doença que o doente tem” – Sir William Osler, in Sobre a mão e outros ensaios – João Lobo Antunes, Edições Gradiva.
“Alguém disse que os médicos mentiriam menos se o homem não tivesse tanto medo de sofrer”, in Sobre a mão e outros ensaios – João Lobo Antunes, Edições Gradiva.
“É que os doentes faltam muitas vezes à verdade!” – João Lobo Antunes, in Prefácio a “O segredo médico como garantia de não discriminação” – Maria do Ceú Rueff – CDB – FDUC – Coimbra Editora 2009.
“Quando ouvires patadas pensa em cavalos, não em zebras”, in Sobre a mão e outros ensaios – João Lobo Antunes, Edições Gradiva.